Lorem
Há uns anos considerava-se impensável devolver a visão àqueles que a perderam. Hoje, muitas são a experiências e inovações que têm como objetivo restaurar a capacidade de ver a quem a perdeu. A mais recente invenção conhecida é uma nova forma de implante que funciona através do estímulo da retina com pontos de luz.
A tecnologia tem conseguido evoluir no campo oftalmológico e há projetos muito promissores.
Uma oportunidade de visão para pessoas cegas
Em 2020, estimava-se que 75 milhões de pessoas, em todo o mundo, não tinham visão. Embora, pudesse ser, há uns anos, uma condição irreversível, atualmente, existem várias soluções apresentadas por investigadores que trabalham em prol da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos que, por múltiplas razões, perderam a visão.
A solução recentemente apresentada determina que a retina pode ser estimulada e consequentemente reparada através do estímulo com pontos de luz. Esta investigação está a ser conduzida por Diego Ghezzi, professor de neuroengenharia na Escola de Engenharia da EPFL.
Apesar de inovadora, e de ter começado a ser desenvolvida em 2015, ainda não foi testada em humanos, devido à falta de aprovação médica. Contudo, os investigadores criaram um sistema de realidade virtual que simula aquilo que os pacientes verão com o implante.
Implante permitirá ver “como quando se olha para o céu”
O novo implante de retina funciona com óculos inteligentes equipados com uma câmara e um microcomputador. Além disso, utiliza elétrodos que servem para estimular as células da retina e, consequentemente, a visão.
Sobre os elétrodos, os investigadores não tinham a certeza sobre a quantidade ideal. No entanto, os implantes contêm 10.500 que, na opinião dos mesmos, permitirão que os pacientes obtenham uma resolução de imagem suficiente para distinguir objetos próximos.
Então, a câmara instalada nos óculos inteligentes capta imagens e envia os dados para o microcomputador. Por sua vez, este, que está localizado nas extremidades dos óculos, transforma esses dados em sinais luminosos.
Posteriormente, os elétrodos utilizam esses sinais luminosos para estimular a retina. Assim, a pessoa consegue uma visão artificial, observando uma versão a preto e branco da imagem construída através de pontos de luz.
“É como quando se olha para estrelas no céu noturno: pode-se aprender a reconhecer constelações específicas. Os pacientes cegos veriam algo semelhante com o nosso sistema.”
Explicou Ghezzi.
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