Recentemente, muitas têm sido as empresas vítimas de ciberataques, desde redes sociais, a grandes companhias, supostamente protegidas. Desta vez, o ataque atingiu várias empresas dos Estados Unidos da América, através de ransomware.

Ciberataque

 

Mais de 200 empresas dos EUA foram vítimas de ransomware, tendo visto as suas redes ficarem paralisadas. Este é um tipo de malware que impede os utilizadores de acederem a um sistema específico ou a ficheiros pessoais, exigindo um resgate para que possam ver os seus acessos restituídos.

De acordo com uma empresa de segurança, o grupo REvil – um sindicato russo conhecido pela prática – poderá ser o responsável pelo ciberataque. Este grupo tem como prática comum o roubo dos dados dos utilizadores antes de ativar o ransomware, por forma a reforçar os esforços de extorsão.

Na sequência do ciberataque, a Agência Federal de Cibersegurança e Infraestrutura informou que está a acompanhar a situação de perto. Além disso, revelou que está a trabalhar em conjunto com o FBI para recolher mais informações relativamente ao impacto do ciberataque.

Ciberataque

Ciberataque “colossal”

Segundo a empresa de segurança, os criminosos visaram um fornecedor de software chamado “Kaseya”. Para isso, utilizaram a sua gestão de rede como forma de difundir o ransomware, através de serviços de cloud. O fornecedor lida com grandes empresas a nível global e, por isso, o ciberataque tem potencial para se espalhar em grande escala.

Conforme adiantou a Kaseya, o ataque de ransomware limitou-se a um pequeno número dos seus clientes, tendo esses sido avisados para encerrarem os servidores que executam o software afetado. Contudo, o número exato de visados ainda não foi totalmente identificado.

Os analistas acreditam que o ciberataque foi deliberadamente programado para coincidir com o fim de semana de 4 de julho. Isto, porque, tratando-se de um feriado, estariam, à partida, menos funcionários de TI em serviço.