A ESET, empresa líder europeia em soluções de cibersegurança, lançou recentemente o seu relatório do segundo quadrimestre do ano 2021, que compila as principais estatísticas dos seus sistemas de deteção  e revelando informação exclusiva sobre ameaças atuais.

Segundo o relatório, há um aumento de deteções de malware em Portugal.

Imagem ataque com malware ao Windows da Microsoft

 

Aumento progressivo de ataques de força bruta…

As deteções de malware entre o primeiro e o segundo quadrimestre do ano aumentaram em 10,8%. As deteções de infostealers (que incluem spyware, backdoors, malware bancário e cryptostealers) registaram um aumento significativo, na ordem dos 29,6%, e as cinco famílias de malware mais detetadas foram todas ameaças trojan. Registou-se também um aumento progressivo de ataques de força bruta contra serviços RDP (Remote Desktop Protocol) ao longo do segundo quadrimestre de 2021.

Destaca-se várias tendências preocupantes em crescimento registadas pela sua telemetria, incluindo táticas agressivas de ransomware, ataques de força bruta e campanhas de phishing.

Os ataques de força bruta, que muitas vezes servem de porta de acesso para ransomware, registaram um grande crescimento no segundo quadrimestre do ano. Entre maio e agosto de 2021, detetaram-se 55 mil milhões de novos ataques de força bruta (+104% comparado com o primeiro terço do ano) contra serviços RDP expostos ao público.

Registou-se ainda um aumento impressionante no número médio de ataques diários por cliente único, quase duplicando de 1.392 tentativas por máquina por dia no primeiro quadrimestre do ano para 2.756 no segundo.

Também em Portugal se verificou uma tendência crescente deste tipo de ataques durante o segundo quadrimestre de 2021, tendo sido registadas cerca de 827.000 tentativas de ataque via RDP neste período.